quarta-feira, 30 de março de 2011

Biografia de Trindade Coelho

Introdução:
No âmbito da disciplina de Língua Portuguesa as alunas Edna e Patrícia do 7ºC, tiveram como objetivo fazer a biografia do escritor Trindade Coelho. Em que vai falar um pouco da infância e do escritor e ainda os obstáculos que ultrapassou.

 Desenvolvimento:

Trindade Coelho, natural de Mogadouro, a sua obra reflete a infância passada em Trás-os-Montes, num ambiente tradicionalista que ele fielmente retrata. O seu estilo natural, a simplicidade e candura de algumas das suas personagens, fazem de Trindade Coelho um dos mestres do conto rústico português. Fiel a um ideário republicano, dedicou-se a uma intensa atividade pedagógica, na senda de João de Deus, tentando elucidar democraticamente o cidadão português.

De seu nome completo José Francisco Trindade Coelho, nasceu em Mogadouro, como já dissémos, em 18 de Junho de 1861. Aí fez os primeiros estudos, nomeadamente na área de Latim, com o apoio de dois padres. No Porto, fez os estudos secundários. A terceira etapa era Coimbra, onde concluiu o curso de Direito. Embora os pais fossem ricos (a Mãe morreu ainda ele era jovem) a verdade é que ele chumbou no 1º ano do curso de Direito e o pai cortou-lhe a mesada, pelo que Trindade Coelho teve que arranjar forma de ultrapassar as dificuldades. Começou a dar explicações e a escrever em jornais. Entretanto casou e apareceu um filho, facto que mais complicou a sua vida, enquanto estudante. Chegou a ter um esgotamento.


Nesse período, em Coimbra, Trindade Coelho escrevia nos jornais com o pseudónimo de Belistírio. Também fundou, nessa época, duas publicações: Porta Férrea e Panorama Contemporâneo. Após a conclusão do curso permaneceu em Coimbra, como advogado. Mas a clientela era pouca e ele enveredou pela carreira administrativa. Ingressa na magistratura e é colocado como Delegado do Procurador Régio, na comarca de Sabugal. Sabe-se que para obter esse lugar, foi precisa a «cunha» de Camilo Castelo Branco, que o admirava, literariamente. Nesse lugar foi Trindade Coelho um magistrado de elevadíssima craveira moral.


Foi depois transferido para a comarca de Portalegre. Aí fundou dois jornais: Gazeta de Portalegre e Comércio de Portalegre. Entretanto granjeara fama e os políticos da época quiseram fazer dele um deputado. Como não podia candidatar-se pelo círculo onde trabalhava, foi transferido para Ovar. A última etapa profissional foi Lisboa, onde não teve tarefa fácil por causa do Ultimato Inglês, durante o qual ele teve que fiscalizar a imprensa da capital. Desgostado com as críticas que lhe faziam transferiu-se para Sintra, em 1895. Chegou a ir a África (Cabo Verde) defender 33 presos políticos. Ao fim de 3 meses regressou vitorioso, porque conseguiu libertar os presos, prendendo os acusadores.
Trindade Coelho continuou a escrever nos jornais: Portugal, Novidades, Repórter e fundou a Revista Nova, onde publicou os Folhetos para o Povo. Era um homem inconformado. Nem a fama de magistrado, nem o prestígio de escritor, nem a felicidade conjugal conseguiam fazer de Trindade Coelho um cidadão feliz. À medida que avançava no tempo mais se desgostava com a vida, pelo que o desespero o levou ao suicídio em 9 de Junho com 47 anos de idade. Deixou uma obra variada e profunda, distribuída por quatro vertentes: jornalismo, caráter jurídico, intervenção cívica e literária. Como obras literárias deixou: Os Meus Amores publicado em 1891.




Conclusão: Como conclusão deste trabalho foi possível conhecer um pouco da vida de Trindade Coelho.

Bibliografia: Google pesquisa sobre informações acerca do escritor.
www.
www.


Visitas:

Locations of Site Visitors

Contador de Visitas:

contador de visitas