segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Simbologia das cores

É possível compreender a simbologia das cores e através delas dar e receber informações.
Vejamos alguns exemplos de cores e sua simbologia:

preto está associado à ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga ao mistério e à fantasia, sendo hoje em dia uma cor com valor de uma certa sofisticação e luxo. Significa também dignidade.



branco associa-se à ideia de paz, de calma, de pureza. Também está associado ao frio e à limpeza. Significa  inocência e pureza.



cinzento pode simbolizar o medo ou a depressão, mas é também uma cor que transmite estabilidade, sucesso e qualidade.



Vermelho é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder.



Verde significa vigor, juventude, frescor, esperança e calma.





Amarelo transmite calor, luz e descontração. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, ativa que transmite otimismo. Está associada ao verão.


Laranja é uma cor quente, tal como o amarelo e o vermelho. É pois uma cor ativa que, significa movimento e espontaneidade.
Azul é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza também o ideal e o sonho. É a mais fria das cores frias. 






Castanho é a cor da Terra. Esta cor significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade.



Roxo transmite a sensação de tristeza. Significa prosperidade, nobreza e respeito.



Rosa significa beleza, saúde, sensualidade e também romantismo.





O prateado é uma cor associada ao moderno, às novas tecnologias, à novidade, à inovação.



Dourado está simbolicamente associado ao ouro e à riqueza, a algo majestoso.

A Declaração

Características:
·         Traduz autoridade (excluir, atestar)
·         Linguagem forma
·         Expressões/palavras específicas
Ø  Expressão: “Para devidos efeitos”
Ø  Palavras: “certificar, declarar, atestar, o declarante…”

·         Uso de verbos declarativos (certificar, declarar, atestar)
·         Uso da 1ª pessoa ou da 3ª pessoa

Finalidades das declarações
·         Confirmar a presença de uma pessoa num determinado lugar;
·         Autorizar a presença de uma pessoa num determinado lugar;

·         Justificar a presença de uma pessoa num determinado lugar;

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Erros Meus, Má Fortuna, Amor Ardente

Erros meus, má Fortuna, Amor ardente 
Em minha perdição se conjuraram; 
Os erros e a Fortuna sobejaram, 
Que para mim bastava Amor somente. 

Tudo passei; mas tenho tão presente 
A grande dor das cousas que passaram, 
Que as mágoas iras me ensinaram 
A não querer já nunca ser contente 

Errei todo o discurso de meus anos; 
Dei causa a que a Fortuna castigasse 
As minhas mal fundadas esperanças. 

De Amor não vi senão breves enganos. 
Oh! Quem tanto pudesse, que fartasse 
Este meu duro Génio de vinganças! 

Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Homenagem aos professores

Ao final da tarde do passado dia 10 de outubro, nós, alunos do 10ºD do Curso de Línguas e Humanidades participamos numa homenagem aos professores da nossa escola.
Decidimos promover esta homenagem plantando uma árvore muito especial, uma ginkgo biloba, considerada um fóssil vivo, esta árvore é símbolo da paz e da longevidade por ter sobrevivido às explosões atómicas no Japão.
A homenagem começou com a leitura de Natália Santos, um texto por ela escrito.

“Estamos aqui hoje para prestar uma homenagem aos professores da nossa escola porque eles fazem tanto por nós e chegou a altura de mostrarmos o nosso agradecimento. Queremos-lhes agradecer pela sua preocupação diária para com os alunos, para nos proporcionar uma boa educação para conseguirmos alcançar os objetivos para o nosso futuro. Os professores não nos ajudam apenas a ser bons alunos, apesar de muitas vezes não nos apercebermos, os professores têm também uma grande contribuição naquilo que somos hoje, como pessoas. Eles ensinaram-nos, e continuam a nos ensinar, a ser cidadãos responsáveis.
Para isso a nossa turma decidiu plantar uma árvore. Em que o tronco que é o suporte, representaria os professores da nossa escola e os ramos representariam os alunos que se encontram em constante crescimento.”


De seguida os alunos Nuno Emanuel e Helena Silva declamaram o poema
“Professor, diz-me porquê? de Cecília Meireles

Professor diz-me porquê?
Por que roda o meu pião?
Ele não tem roda
e roda, gira, rodopia
e cai morto no chão…
-
Tenho nove anos, professor
e há tanto mistério à minha roda
que eu queria desvendar
Por que é que o carro é azul?
Por que é que marulha o mar?
Porquê?
Tantos porquês que eu…
eu queria saber!
E tu que não me queres responder!
-
Tu falas, falas professor daquilo que te interessa.
Tu obrigas-me a ouvir
quando eu quero falar,
se eu vou descobrir
faz-me decorar!
É a luta professor
a luta em vez do amor….
-
mas,
enquanto tua voz zangada ralha
tu sabes, professor,
eu fecho-me por dentro,
faço uma cara resignada
e finjo que não penso em nada,
mas penso…
-
Penso em como era engraçada
aquela rã
que esta manhã ouvi coaxar…
Que graça que tinha
aquela andorinha
que ontem à tarde vi passar.
-
E quando tu podes vens definir
o que são conjuntos e preposições,
quando me fazes repetir
que os corações
tem duas aurículas e dois ventrículos
e tantas
tantas mais definições…
-
Meu coração, o meu coração
Que não sei como é feito
E nem quero saber…
Cresce dentro do peito
A querer saltar pra fora, professor
E ver se tu assim compreenderias
E me farias mais belos os dias!
 

Por último passamos à plantação da nossa árvore, com participação dos alunos do ensino especial.

Pusemos terra e regámo-la. 

sábado, 12 de outubro de 2013

Atos ilocutórios/ Atos de fala


Os enunciados podem servir para:
·         Emitir juízos
·         Expressar emoções
·         Levar os outros a fazerem algo
·         Criar realidade nova
·         Legitimar a realidade
A linguagem tem assim uma função social.

Vejamos alguns exemplos:
a.       Comprei um bilhete para ir a Paris.
b.      Queres acompanhar-me?
c.       Concordo com a tua opinião.
d.      Não te esqueças de comprar o leite.
e.      Asseguro-te que amanhã te envio os resultados.
f.        Que bela manhã de primavera.
g.      Agradeço-te sinceramente o apoio que me deste.
h.      Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espirito Santo.

Intenção de cada frase:
a.       O locutor informa sobre algo verídico.
b.      O locutor que o interlocutor realize uma ação, responda a um pedido.
c.       O locutor acredita na verdade que afirma.
d.      O locutor que o interlocutor realize uma ação, cumpra uma ordem.
e.      O locutor compromete-se com realização da ação.
f.        O locutor exprime estados psicológicos: deslumbramento relativamente à manhã.
g.      O locutor exprime um estado psicológico: agrado/ reconhecimento pelo apoio manifestado.
h.       O locutor valida/ legitima uma determinada situação.

Ao produzir um enunciado, em contexto específico, o falante executa, implícita atos como:
·         Afirmar
·         Avisar
·         Ordenar
·         Perguntar
·         Pedir
·         Prometer
·         Criticar
·         Objetar
Verbos que denotam explicitamente atos ilocutórios

A força ilocutória é expressa pela ordem das palavras, entoação, pontuação, modo verbal, por advérbios e interjeições.
Exemplo:
- Feche a porta!
- Importa-se de fechar a porta?

Exemplos de atos ilocutórios
·         Assertivos (certeza) – indicam que o emissor assume a verdade do enunciado
                                       Verbos: admitir, acreditar, concordar, confessar, informar, discordar, negar…


·         Diretivos (ordens) – Traduzem a vontade em realizar uma ação.
                                    Verbos: aconselhar, esperar, exigir, lembrar, mandar, obrigar, ordenar, pedir, proibir, querer…
     
 Usam os verbos no imperativo.


·         Compromissivos (assumir o futuro) - Expressam a intenção de realizar uma ação no futuro.
                                                                     Verbos: comprometer-se, jurar, prometer, garantir, tencionar

Ligo-te amanhã!


·         Expressivos- Expressam sentimentos, emoções, estados de espírito
                       Verbos: adorar, agradecer, congratular-se deplorar, gostar, lamentar, odiar, desculpar…

Que lindo casaco!

·         Declarativos (mudar a realidade) - A declaração coloca o locutor em termos de poder de avaliar a realidade

                                                     Verbos: declarar, nomear, demitir, batizar, demitir, condenar…


Está aberta a sessão!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

O poema "A Nêspera"

Era uma vez uma nêspera
que estava parada, calada
sentada à beira da estrada
a ver o que acontecia.

Veio uma velha e disse:
Olha uma nêspera!
E zás, comeu-a.

É o que acontece às nêsperas
que ficam paradas, caladas,
sentadas à beira da estrada
a ver o que acontece.


 Mário-Henrique Leiria

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ler o mar...

Conjugação Periferástica

É constituída por um verbo principal no infinitivo ou no gerúndio e um verbo auxiliar no tempo que se quer conjugar

·         Os verbos auxiliares da conjugação perifrástica que se utilizam com mais frequência são:
o   Ir
o   Vir
o   Andar
o   Dever
o   Estar
o   Deixar
o   Ter
o   Haver
o   Começar
o   Acabar
o   Continuar

·         A conjugação perifrástica confere ao verbo determinados sentidos como:


o   NECESSIDADE- (ter de + infinitivo)
Ex: Tenho de trabalhar.

o   CERTEZA – (haver de + infinitivo)
Ex: Hei-de conseguir.

o   INTENÇÃO OU PROXIMIDADE DE REALIZAÇÃO (estar para + infinitivo)
Ex: Estar para partir.

o   REALIZAÇÃO PROLONGADA (andar a, estar a +infinitivo)
Ex: Ando a ler um livro.

o   REALIZAÇÃO GRADUAL (ir, vir + gerúndio ou infinitivo)
Ex: Vou lendo calmamente.

o   ACONTECIMENTO SIMULTÂNEO (estar a, ir a + infinitivo)
Ex: Estava a sair quando o telefone tocou.

o   PROBABILIDADE OU DEVER (dever+ infinitivo)
Ex: Devo ter esse livro.

o   POSSIBILIDADE ( poder + infinitivo )
Ex: Eles tinham sido avisados que podiam reprovar.


o   INÍCIO DE REALIZAÇÃO ( começar + infinitivo)
Ex: Nós começamos a correr.

o   MOMENTO FINAL DA AÇÃO ( acabar de, deixar de + infinitivo)
Ex: Acabei de passar.


terça-feira, 26 de março de 2013

É hoje o Dia do Livro Português


Os Livros

Apetece chamar-lhes irmãos,
tê-los ao colo,
afagá-los com as mãos,
abri-los de par em par,
ver o Pinóquio a rir
e o D. Quixote a sonhar,
e a Alice do outro lado
do espelho a inventar
um mundo de assombros
que dá gosto visitar.
Apetece chamar-lhes irmãos
e deixar brilhar os olhos
nas páginas das suas mãos.

José Jorge Letria,
Pela casa fora, 1997


Ao longo dos séculos, o livro tem tido várias funções, com principal destaque para a evolução do saber, como grande veículo promotor da cultura, da educação, da ciência e da democracia.
A 26 de março de 1487 foi impresso o Pentateuco em Hebraico, o primeiro livro impresso em Portugal. E, por iniciativa da Sociedade Portuguesa de Autores, tem-se vindo a assinalar o Dia do Livro Português a 26 de março, que representa a importância do livro e da língua portuguesa na evolução do saber e do ser da Humanidade.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

História da Língua Portuguesa



·         A origem

o   Expansão do Império Romano:
Latim era a língua utilizada.
Português e as línguas românicas, o galego, o castelhano, o francês, o italiano, o catalão, o romeno…

Surgiram da mistura do latim e os idiomas falados nas diferentes regiões europeias conquistadas pelo Romanos

O latim apresentava diferentes registos linguísticos:
O latim vulgar, falado pelo povo
O latim literário e culto, usado pelos escritores e falado nos discursos no Fórum.

·         Influências de outros povos

o   Visigodos e Suevos
Os Visigodos e os Suevos invadem a Península Ibérica (mas aceitam a língua e cultura existentes).   
   Porém, muitas palavras, sobretudo dos Visigodos, entraram na língua.

Algumas das palavras herdadas: brandir , vassalo, elmo, estribo, guerra, raça, luva, Ricardo, brecha, orgulho, barriga…



o   Árabes
Invasão árabe ocupando quase toda a Península Ibérica.
 A sua língua deixou marcas maiores do que os Visigodos  a nível de vocabulário relacionado com a agricultura ( azeitona, laranja, açúcar, algodão, azenha, tâmara, alfarroba…), a guerra ( atalaia, alcácer, alferes, tambor…) as ciências ( álgebra, algarismo, alambique…) a construção ( tabique, azulejo…), etc.

·         O verdadeiro nascimento da língua Portuguesa
A evolução do latim nasce, ao nível da oral, o galego-português, língua falada na Galiza e no Norte de Portugal.
Mas o latim continuava a ser usado como única língua escrita, nos documentos jurídicos, pelo clero e por alguns nobres.
Porém, a partir do século XII o galego- português passa a ser usado também na escrita.
Em 1143, inicia-se um processo linguístico no sentido da autonomização do falar do povo de Entre Douro e Minho em relação ao falar da Galiza.
No século XIII a mando de D. Dinis, os livros e documentos passam a ser escritos em Português.

Influências posteriores
Nos séculos XV e XVI, com a expansão marítima, a língua portuguesa começou a ser falada em muitas regiões de África, da Ásia e América do Sul, com isto, foram arrecadadas palavras provenientes dessas origens.

Africa: Missanga, macaco, cachimbo, banana, samba, carimbo, tanga…
Ásia: Leque, chá, pagode, canja, chávena, soja, biombo…
América: Ananás, piroga, canoa, cacau, chocolate, batata, amendoim, furação…


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