sexta-feira, 3 de abril de 2015

Viagem histórica ao parque temático “World of Discoveries”

Os alunos do 10ºD e 11ºD, de Línguas e Humanidades, juntamente com os alunos do 11ºC, de Ciências e Tecnologias, no âmbito das disciplinas de História, Filosofia e Geografia, participaram, no passado dia 25 de fevereiro, numa visita de estudo ao parque temático “World of Discoveries”, situado na cidade do Porto.
Este novo parque interativo reconstrói a fantástica odisseia dos navegadores portugueses numa viagem histórica de centenas de anos, onde os descobrimentos foram a base da globalização da humanidade, tendo, por isso, Portugal como protagonista das demais descobertas internacionais.
002Recebidos por figuras emblemáticas da época, desde reis, capitães e navegadores, os alunos desfrutaram de uma viagem de cariz histórico que se revelou sensacional aos olhos dos mesmos. A história nacional foi dada a conhecer por via de tecnologia de ponta, apoiada em mapas eletrónicos, maquetas de embarcações nacionais, frisos cronológicos, globos a 4D, quadros interativos de mitos e lendas e até mesmo uma reprodução do estaleiro naval. Ainda assim, a atenção dos jovens recaiu sobre a circum-navegação realizada sob água, em barcos predestinados para o efeito, no interior do parque, que percorriam os quatro cantos do mundo. Desde Ceuta, Macau, Brasil, China, índia e mesmo Japão, os alunos puderam desfrutar de encenações em tamanho real, testemunhando os feitos heróicos e a bravura dos portugueses nestes séculos de glória.
Após esta longa viagem histórica, os alunos focaram-se na beleza da Cidade Invicta na primeira pessoa. Sendo assim, depois de uma pequena pausa para o almoço na Avenida dos Aliados, o percurso coletivo a pé mostrou-se apelativo, tendo como destino o Palácio de Cristal.
003Os vastos espaços verdes envolventes do palácio proporcionaram o contacto com a natureza, assim como o convívio intra e inter-turmas, oferecendo também uma extensa flora que se enaltecia ao longo dos jardins, bem como uma fauna deveras abrangente. Este espaço finalizava a sua perfeição com uma intensa vista sob o rio Douro, que espalhava o sol da tarde. A esta paisagem aliava-se a belíssima arquitetura dos edifícios, na margem do rio, que caracteriza a cidade do Porto.
A viagem findou com o regresso a casa e com um sentimento de realização acima das expectativas, quer pela aprendizagem didática da História, quer pela beleza que o Porto oferece aos seus visitantes.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Texto argumentativo:


1-    Introdução:
·         Breve exposição da tese (tema ou assunto que se vai defender);
·         Exposição do ponto de vista apresentada deve ser clara.

2-    Desenvolvimento: o corpo da argumentação que contem os argumentos que apoiam a tese e a refutação das opiniões contrárias.
Podemos apoiar a tese inicial utilizando vários tipos de argumentos:
·         Argumentos com base em exemplos que permitem fundamentar a nossa posição;
·         Argumentos por analogia com algo que é aceite benevolentemente por quem tentámos convencer;
·         Argumentos de autoridade que se baseiam na opinião de alguma pessoa, entidade ou documento com prestígio ou em verdades irrefutáveis;
·         Argumentos universais, aqueles que a maioria dos ouvintes aceita;
·         Argumentos com base na experiência pessoal.

3-    Conclusão: último parágrafo, em que se toma a tese inicial. Esta deve ser sintética, persuasiva e encontrar soluções.

NOTA: Por vezes a argumentação e a exposição estão presentes no mesmo texto, o que faz com se encontre, com frequência, a designação de texto expositivo-argumentativo.



Relatório da visita de Estudo a Cabeceiras de Basto

No dia 22 de Outubro de 2014, as turmas A, B, C e D do 11º ano realizaram uma visita de estudo a Cabeceiras de Basto, acompanhadas pelos professores das disciplinas envolvidas, Geografia, Biologia, Geologia e Português.


No caso da turma D, como é de Línguas e Humanidades os principais objetivos relativamente à disciplina de Geografia foram identificar os recursos endógenos capazes de potencializar o desenvolvimento da região, equacionar a importância do turismo para o desenvolvimento das áreas rurais e relacionar as características físicas da região com os recursos humanos existentes. No caso das turmas A, B, e C a visita no âmbito das disciplinas de Biologia e Geologia teve como objetivos conhecer as formas de organização dos sistemas biológicos, reconhecer a diversidade de organismos existentes na biosfera, compreender a existência de diferentes formas de interação entre os seres vivos num ecossistema e reconhecer a dinâmica patente nos fenómenos de evolução, extinção e conservação bem como as suas relações. Quanto à disciplina de Português, como faz parte de ambas as áreas, os seus objetivos para a visita dirigiram-se para todos os alunos, foram, então, motivar os alunos para o estudo da arte barroca, compreender a arte como manifestação de identidade cultural dos povos, reconhecer as influências do estilo do barroco na literatura e sensibilizar os alunos para a atividade estética.
Durante a viagem com destino a Cabeceiras de Basto alguns alunos aproveitaram para dormir enquanto outros iam conversando com os colegas.
Em primeiro lugar, à chegada, os alunos foram divididos em dois grupos, um com os alunos de Línguas e Humanidades e o outro com os alunos de Ciências e Tecnologias. A nossa turma, 11º D, foi encaminhada para o Mosteiro de S. Miguel de Refojos onde nos foi dada uma breve introdução sobre o Mosteiro, bem como a origem do seu nome. Já na igreja pudemos observar imensos elementos decorativos e as suas características, tendo a nossa guia nos explicado cada uma, tais como a talha dourada repleta no altar-mor, a presente simetria, a igreja em forma de cruz latina, a origem beneditina do Mosteiro e a razão de por baixo dos dois órgãos haver figuras demoníacas pois simbolizavam a diferença entre o bem e mal, essas figuras eram as pessoas e a elevação da melodia dos órgãos o céu.
Ficamos a conhecer as três virtudes, a fé, a esperança e a caridade que eram essenciais no mosteiro. A nossa Guia deu-nos também a conhecer a proposta que foi feita este ano à UNESCO pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto classificando o zimbório da cúpula com trinta e três metros no Mosteiro, património mundial da humanidade.
De seguida a turma percorreu a sacristia da igreja onde nos deram a conhecer as estátuas de madeira de S. Bento e S. Escolástica, irmãos gémeos, as cinco telas do pintor Francisco Correia, obras raras em Portugal que foram colocadas no Mosteiro para serem protegidas, entre outros como um altar de talha dourada e um lavatório bastante simétrico, também ele com figuras demoníacas presentes.
Passamos ainda pelos claustros, antigo local de lazer dos monges, pelas instalações da Câmara Municipal e pela sala da Assembleia Municipal onde ficamos a conhecer o significado dos elementos do brasão de Cabeceiras de Basto.
Concluída a visita ao Mosteiro, alguns alunos aproveitaram para registar o momento tirando fotografias.
De seguida a turma foi encaminhada para a Casa do Tempo onde fomos recebidos por um simpático guia que nos mostrou as diferentes tradições, o património e as gentes de Cabeceiras de Basto. Ficamos ainda a conhecer o lema da casa “ Lembrar é conhecer”, durante toda a visita pudemos ouvir sons característicos da região, como o uivar dos lobos e o cantar dos pássaros.
Concluímos a passagem pela Casa do Tempo com a visualização de um pequeno filme sobre Cabeceiras de Basto que nos convida a visitar o concelho, com paisagens, imagens e palavras melodiosas quase impossíveis de recusar com momentos de descontração, serras onde a vida corre, a natureza em estado selvagem e intacto se pode desfrutar entre árvores, onde o paraíso cruzado pelas águas do Tâmega é imensamente belo, onde as águas fazem mover o mundo e a terra antiga é vigiada pelas montanhas.
Finalmente, dirigimo-nos ao Centro de Educação Ambiental de Vinha de Mouros onde almoçamos os mantimentos trazidos de casa. Houve ainda tempo para observar os animais que aí habitavam.
De seguida, alguns professores aproveitaram para tomar um café enquanto alguns alunos não perderam a oportunidade de comer um gelado. Com os dois grupos reunidos o regresso à escola foi bastante calmo e num ambiente animado.
Na minha opinião, desta visita de estudo é impossível esquecer a simpatia com que fomos recebidos, a enormidade e beleza do mosteiro repleto de história e as tradições das gentes com que fomos contemplados, sem esquecer, claro, as belas paisagens do Centro de Educação Ambiental de Vinha de Mouros e o verde exuberante de Cabeceiras de Basto.



O Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto

O Mosteiro de São Miguel de Refojos de Basto, localiza-se na freguesia de Refojos de Basto, no concelho de Cabeceiras de Basto, Braga.


O topónimo resultou da junção de dois termos distintos, “Cabeceiras”, pela situação geográfica, num cabeço ou cimo de um monte, e o elemento “Basto” que se supõe que seja originário do povo “Bástula”, que oriundo da Andaluzia, por aqui terá passado e fundado o povo, que viria a chamar-se “Basto”

Este mesmo ano, a Câmara de Cabeceiras de Basto inscreveu o Mosteiro de S. Miguel de Refojos na Lista Indicativa do Património Mundial da UNESCO.
Esta candidatura teve por base a relevância e singularidade do barroco
no templo religioso do mosteiro.

O Mosteiro de S. Miguel de Refojos, no inicio no século XII teve uma função preponderante quer no aproveitamento da região quer no aproveitamento agrícola, pecuário e  que hoje ainda perdura.

O Mosteiro de S. Miguel de Refojos teve origem no século XII e foi reconstruído no século XVII.

Apresenta interessantes imagens na fachada, balaustrada e zimbório. No seu interior, igreja de grandes dimensões com importante talha dourada, cadeiral e imponente sacristia.

A fachada da igreja distingue-se pelas suas grandes dimensões. Nos lados direito e esquerdo as estátuas, em tamanho natural, do fundador da Ordem de São Bento de Núrcia e de Santa Escolástica.

Localizado no Mosteiro de S. Miguel de Refojos, o Núcleo de Arte Sacra inaugurado em 2008, agrega várias peças de arquitetura, de escultura e de pintura, numa antiga ala do convento Beneditino.

A abertura deste espaço resultou de um imenso trabalho de investigação, inventariação, limpeza, conservação, catalogação e apresentação do património existente no Mosteiro. 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

António Gedeão

António Gedeão, (Rómulo Vasco da Gama de Carvalho), nasceu em Lisboa em 1906 e faleceu em 1997.

Aos 5 anos escreveu os seus primeiros poemas e aos 10 decidiu completar "Os Lusíadas" de Camões.

Em 1931 licenciou se em Ciências Físico Químicas pela Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.
Exigente e comunicador por excelência, para Rómulo de Carvalho ensinar era uma paixão e uma dedicação. 

Apesar da intensa atividade científica, Rómulo de Carvalho nunca esqueceu a arte das palavras e continuou sempre a escrever poesia. 

Porém, não a considerando de qualidade e pensando que nunca seria útil a ninguém, nunca tentou publicá la, preferindo destruí-la. 

Só em 1956, após ter participado num concurso de poesia de que tomou conhecimento no jornal, publicou, aos 50 anos, o primeiro livro de poemas "Movimento Perpétuo" com o pseudónimo António Gedeão. 

Continuou depois a publicar poesia, aventurando se, anos mais tarde, no teatro, no ensaio e na ficção.

Nos seus poemas há uma relação perfeita entre a ciência e a poesia, a vida e o sonho, a lucidez e a esperança. 

Aí reside a sua originalidade, difícil de catalogar, originada por uma vida em que sempre coexistiram esses dois interesses totalmente distintos.

A poesia de Gedeão é bastante comunicativa e marca toda uma geração que, reprimida por um regime ditatorial e atormentada por uma guerra, cujo fim não se adivinhava, se sentia profundamente tocada pelos valores expressos pelo poeta e assim se atrevia a acreditar que, através do sonho, era possível encontrar o caminho para a liberdade. 

É deste modo que "Pedra Filosofal", musicada por Manuel Freire, se torna num hino à liberdade e ao sonho.

Nos anos seguintes dedicou se por inteiro à investigação, publicando numerosos livros, tanto de divulgação científica, como de história da ciência. 

Gedeão também continuou a sonhar, e em 1984, publicou “Poemas Póstumos”.

Em 1990, já com 83 anos, Rómulo de Carvalho assumiu a direcção do Museu Maynense da Academia das Ciências de Lisboa, sete anos depois de se ter tornado sócio correspondente da Academia de Ciências, função que desempenharia até ao fim dos seus dias.

Quando completou 90 anos de idade, a sua vida foi alvo de uma homenagem a nível nacional. 

O professor, investigador, pedagogo e historiador da ciência, bem como o poeta, foi reconhecido publicamente por personalidades da política, da ciência, das letras e da música.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Simbologia das cores

É possível compreender a simbologia das cores e através delas dar e receber informações.
Vejamos alguns exemplos de cores e sua simbologia:

preto está associado à ideia de morte, luto ou terror, no entanto também se liga ao mistério e à fantasia, sendo hoje em dia uma cor com valor de uma certa sofisticação e luxo. Significa também dignidade.



branco associa-se à ideia de paz, de calma, de pureza. Também está associado ao frio e à limpeza. Significa  inocência e pureza.



cinzento pode simbolizar o medo ou a depressão, mas é também uma cor que transmite estabilidade, sucesso e qualidade.



Vermelho é a cor da paixão e do sentimento. Simboliza o amor, o desejo, mas também simboliza o orgulho, a violência, a agressividade ou o poder.



Verde significa vigor, juventude, frescor, esperança e calma.





Amarelo transmite calor, luz e descontração. Simbolicamente está associado à prosperidade. É também uma cor energética, ativa que transmite otimismo. Está associada ao verão.


Laranja é uma cor quente, tal como o amarelo e o vermelho. É pois uma cor ativa que, significa movimento e espontaneidade.
Azul é a cor do céu, do espírito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza também o ideal e o sonho. É a mais fria das cores frias. 






Castanho é a cor da Terra. Esta cor significa maturidade, consciência e responsabilidade. Está ainda associada ao conforto, estabilidade, resistência e simplicidade.



Roxo transmite a sensação de tristeza. Significa prosperidade, nobreza e respeito.



Rosa significa beleza, saúde, sensualidade e também romantismo.





O prateado é uma cor associada ao moderno, às novas tecnologias, à novidade, à inovação.



Dourado está simbolicamente associado ao ouro e à riqueza, a algo majestoso.


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