quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Uma experiência diferente:



  Certo dia, numa manhã serena em que os pássaros cantavam e as flores brilhavam com o reflexo do sol, eu ajudava meu pai a arrumar lenha para o Inverno que ali vinha.
Terminado o trabalho dirigi-me a ele e pedi-lhe para ir ter com os meus amigos que lá ao longe me desafiavam. Meu pai concordou.
Então, peguei na minha bicicleta nova e “ bati as solas como os ratos fogem dos gatos”. Enquanto ia pelo caminho, lembrei-me que não podia ir para longe, visto que aí vinha uma grande tempestade.
Os meus amigos queriam ir dar umas voltas pelo monte, mas como não queria estragar a minha bicicleta nova virei-me para eles e disse:
- Olhem lembrei-me agora que tenho uns “TPC” para fazer!
Eles começaram logo a rir e a fazer troça de mim:
- Então,... esquece lá a escola, vamos. Tens é medo!
Para não me fazer de fraco, fui atrás deles, por um carreiro estreito com matos tão altos que mais pareciam tubarões com dentes afiados, prontos para nos morder.
Olhava para o além, e via nuvens negras a aproximar-se e foi aí que evoquei o meu espírito e disse só para mim:
- Prefiro ir para trás.
Nesse momento, enchi-me de coragem e tentei regressar, mas como eu era o último, não tinha visto caminho e perdi-me.
Nessa mesma noite, fria, chuvosa e ventosa pernoitei numa gruta que por ali havia.
Ao amanhecer do dia, ganhei forças e andei cerca de um quilómetro. Finalmente, encontrei o carreiro por onde tinha ido.
 Quando cheguei a casa, meu pai estava preocupadíssimo, mas depois de ouvir a história, disse que eu era forte e abraçou-se. 


Trabalho realizado pela turma do 8ºB, a partir do texto do aluno Luís Moreira

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