Luís Vaz de Camões um dos maiores
poetas de todos os tempos. Assim como uma das suas obras,Os Lusíadas, a mais conhecida e temida.
Está aqui a oportunidade de saber um
pouco sobre este poeta português.
Primeiramente saiba, que Camões
faleceu em 1580, e a data de seu falecimento é utilizada para comemorar o Dia
do Português.
A vida de Luís Vaz de Camões poderia ser contada por
Heródoto, afinal nada é certo e praticamente tudo é baseado em suposições. A
começar pela data de nascimento, da qual se sabe apenas o ano, 1524. Camões
nasceu em uma família dita “de pequena nobreza”, o que lhe proporcionou uma
educação de boa qualidade – coisa rara naquela época. A nobreza da família lhe
proporcionou também conviver entre os aristocratas e
a boémia literária de Lisboa.
Apesar da “boa vida”, Camões
alistou-se no exército, com o qual viajou para Ceuta, onde combateu e acabou
perdendo um olho. Também se alistou para lutar na Índia, mas não o fez. Camões
chegou a conhecer a Índia, mas não pelo exército, na
verdade viajou até lá, depois de ser libertado da prisão, onde ficou por ter
iniciado briga com um funcionário do exército. Conta-se que, na viagem de
volta, o navio naufragou e a companheira de Camões veio a falecer. Ele no
entanto, teve de fugir a nado, salvando os manuscritos de sua maior obra, Os
Lusíadas. O relato deste naufrágio está descrito na obra.
Camões meteu-se em confusões
com Dom Francisco Coutinho, vice-rei de Goa, onde acabou
sendo presos por dívida e suplicando em versos para que fosse solto. De lá foi
para Moçambique a convite de um amigo. O convite só foi aceito porque passava
por dificuldades financeiras.
Em 1567, Camões retornou a Lisboa,
agora em posse dos manuscritos de Os Lusíadas pronto. Saiu em busca de um
editor e, em 1572, publicou a obra. A dedicatória da obra à Dom
Sebastião, rei de Portugal, lhe rendeu uma pensão de
15 mil réis, quantia modesta, que não lhe rendeu fortunas, já que em 10 de
junho de 1580 faleceu na miséria e seu
enterro teve de ser pago por uma instituição de caridade.
Camões é mais um dos que morreram na
pobreza e tiveram suas obras valorizadas depois do falecimento do autor.