quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Homenagem aos professores

Ao final da tarde do passado dia 10 de outubro, nós, alunos do 10ºD do Curso de Línguas e Humanidades participamos numa homenagem aos professores da nossa escola.
Decidimos promover esta homenagem plantando uma árvore muito especial, uma ginkgo biloba, considerada um fóssil vivo, esta árvore é símbolo da paz e da longevidade por ter sobrevivido às explosões atómicas no Japão.
A homenagem começou com a leitura de Natália Santos, um texto por ela escrito.

“Estamos aqui hoje para prestar uma homenagem aos professores da nossa escola porque eles fazem tanto por nós e chegou a altura de mostrarmos o nosso agradecimento. Queremos-lhes agradecer pela sua preocupação diária para com os alunos, para nos proporcionar uma boa educação para conseguirmos alcançar os objetivos para o nosso futuro. Os professores não nos ajudam apenas a ser bons alunos, apesar de muitas vezes não nos apercebermos, os professores têm também uma grande contribuição naquilo que somos hoje, como pessoas. Eles ensinaram-nos, e continuam a nos ensinar, a ser cidadãos responsáveis.
Para isso a nossa turma decidiu plantar uma árvore. Em que o tronco que é o suporte, representaria os professores da nossa escola e os ramos representariam os alunos que se encontram em constante crescimento.”


De seguida os alunos Nuno Emanuel e Helena Silva declamaram o poema
“Professor, diz-me porquê? de Cecília Meireles

Professor diz-me porquê?
Por que roda o meu pião?
Ele não tem roda
e roda, gira, rodopia
e cai morto no chão…
-
Tenho nove anos, professor
e há tanto mistério à minha roda
que eu queria desvendar
Por que é que o carro é azul?
Por que é que marulha o mar?
Porquê?
Tantos porquês que eu…
eu queria saber!
E tu que não me queres responder!
-
Tu falas, falas professor daquilo que te interessa.
Tu obrigas-me a ouvir
quando eu quero falar,
se eu vou descobrir
faz-me decorar!
É a luta professor
a luta em vez do amor….
-
mas,
enquanto tua voz zangada ralha
tu sabes, professor,
eu fecho-me por dentro,
faço uma cara resignada
e finjo que não penso em nada,
mas penso…
-
Penso em como era engraçada
aquela rã
que esta manhã ouvi coaxar…
Que graça que tinha
aquela andorinha
que ontem à tarde vi passar.
-
E quando tu podes vens definir
o que são conjuntos e preposições,
quando me fazes repetir
que os corações
tem duas aurículas e dois ventrículos
e tantas
tantas mais definições…
-
Meu coração, o meu coração
Que não sei como é feito
E nem quero saber…
Cresce dentro do peito
A querer saltar pra fora, professor
E ver se tu assim compreenderias
E me farias mais belos os dias!
 

Por último passamos à plantação da nossa árvore, com participação dos alunos do ensino especial.

Pusemos terra e regámo-la. 

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