segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Relatório da visita de Estudo a Cabeceiras de Basto

No dia 22 de Outubro de 2014, as turmas A, B, C e D do 11º ano realizaram uma visita de estudo a Cabeceiras de Basto, acompanhadas pelos professores das disciplinas envolvidas, Geografia, Biologia, Geologia e Português.


No caso da turma D, como é de Línguas e Humanidades os principais objetivos relativamente à disciplina de Geografia foram identificar os recursos endógenos capazes de potencializar o desenvolvimento da região, equacionar a importância do turismo para o desenvolvimento das áreas rurais e relacionar as características físicas da região com os recursos humanos existentes. No caso das turmas A, B, e C a visita no âmbito das disciplinas de Biologia e Geologia teve como objetivos conhecer as formas de organização dos sistemas biológicos, reconhecer a diversidade de organismos existentes na biosfera, compreender a existência de diferentes formas de interação entre os seres vivos num ecossistema e reconhecer a dinâmica patente nos fenómenos de evolução, extinção e conservação bem como as suas relações. Quanto à disciplina de Português, como faz parte de ambas as áreas, os seus objetivos para a visita dirigiram-se para todos os alunos, foram, então, motivar os alunos para o estudo da arte barroca, compreender a arte como manifestação de identidade cultural dos povos, reconhecer as influências do estilo do barroco na literatura e sensibilizar os alunos para a atividade estética.
Durante a viagem com destino a Cabeceiras de Basto alguns alunos aproveitaram para dormir enquanto outros iam conversando com os colegas.
Em primeiro lugar, à chegada, os alunos foram divididos em dois grupos, um com os alunos de Línguas e Humanidades e o outro com os alunos de Ciências e Tecnologias. A nossa turma, 11º D, foi encaminhada para o Mosteiro de S. Miguel de Refojos onde nos foi dada uma breve introdução sobre o Mosteiro, bem como a origem do seu nome. Já na igreja pudemos observar imensos elementos decorativos e as suas características, tendo a nossa guia nos explicado cada uma, tais como a talha dourada repleta no altar-mor, a presente simetria, a igreja em forma de cruz latina, a origem beneditina do Mosteiro e a razão de por baixo dos dois órgãos haver figuras demoníacas pois simbolizavam a diferença entre o bem e mal, essas figuras eram as pessoas e a elevação da melodia dos órgãos o céu.
Ficamos a conhecer as três virtudes, a fé, a esperança e a caridade que eram essenciais no mosteiro. A nossa Guia deu-nos também a conhecer a proposta que foi feita este ano à UNESCO pela Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto classificando o zimbório da cúpula com trinta e três metros no Mosteiro, património mundial da humanidade.
De seguida a turma percorreu a sacristia da igreja onde nos deram a conhecer as estátuas de madeira de S. Bento e S. Escolástica, irmãos gémeos, as cinco telas do pintor Francisco Correia, obras raras em Portugal que foram colocadas no Mosteiro para serem protegidas, entre outros como um altar de talha dourada e um lavatório bastante simétrico, também ele com figuras demoníacas presentes.
Passamos ainda pelos claustros, antigo local de lazer dos monges, pelas instalações da Câmara Municipal e pela sala da Assembleia Municipal onde ficamos a conhecer o significado dos elementos do brasão de Cabeceiras de Basto.
Concluída a visita ao Mosteiro, alguns alunos aproveitaram para registar o momento tirando fotografias.
De seguida a turma foi encaminhada para a Casa do Tempo onde fomos recebidos por um simpático guia que nos mostrou as diferentes tradições, o património e as gentes de Cabeceiras de Basto. Ficamos ainda a conhecer o lema da casa “ Lembrar é conhecer”, durante toda a visita pudemos ouvir sons característicos da região, como o uivar dos lobos e o cantar dos pássaros.
Concluímos a passagem pela Casa do Tempo com a visualização de um pequeno filme sobre Cabeceiras de Basto que nos convida a visitar o concelho, com paisagens, imagens e palavras melodiosas quase impossíveis de recusar com momentos de descontração, serras onde a vida corre, a natureza em estado selvagem e intacto se pode desfrutar entre árvores, onde o paraíso cruzado pelas águas do Tâmega é imensamente belo, onde as águas fazem mover o mundo e a terra antiga é vigiada pelas montanhas.
Finalmente, dirigimo-nos ao Centro de Educação Ambiental de Vinha de Mouros onde almoçamos os mantimentos trazidos de casa. Houve ainda tempo para observar os animais que aí habitavam.
De seguida, alguns professores aproveitaram para tomar um café enquanto alguns alunos não perderam a oportunidade de comer um gelado. Com os dois grupos reunidos o regresso à escola foi bastante calmo e num ambiente animado.
Na minha opinião, desta visita de estudo é impossível esquecer a simpatia com que fomos recebidos, a enormidade e beleza do mosteiro repleto de história e as tradições das gentes com que fomos contemplados, sem esquecer, claro, as belas paisagens do Centro de Educação Ambiental de Vinha de Mouros e o verde exuberante de Cabeceiras de Basto.



Nenhum comentário:

Postar um comentário


Visitas:

Locations of Site Visitors

Contador de Visitas:

contador de visitas