O Mítico e simbólico bobo foi uma personagem dinâmica nas cortes europeias medievais. Representado no baralho como o Joker, aquele que pode alterar o jogo radicalmente - tinha como função imitar as atitudes e os trejeitos de todos.
Contava histórias escarnecendo a incongruência e a subjectividade humana, com uma sabedoria psicológica por meio do riso, das alegorias subjectivas, das pantomimas, do Hilário.
O bobo da corte era mestre em zombar com a nobreza, os autênticos bufões, com uma vida cheia de extravagâncias, multiplicidades psicológicas, crueldades e conflitos.
A origem do bobo da corte poderá estar ligada aos movimentos islâmicos na Ibéria na época das cruzadas, que incorporaram ao folclore europeu a tradição dos trovadores (aqueles que passavam a sabedoria por meio da música e dos contos, de feudo em feudo, de castelo em castelo), e também o bobo da corte, cujo preceito básico é: "Estar no mundo, mas não lhe pertencer", livre da cobiça, do orgulho intelectual, da cega obediência aos costumes ou da admiração às pessoas de posição mais elevada.
Muito Bem! Um óptimo contributo para a aula!
ResponderExcluirGostei muti desta parte:
Estar no mundo, mas não lhe pertencer", livre da cobiça, do orgulho intelectual, da cega obediência aos costumes ou da admiração às pessoas de posição mais elevada.